Sobre a Faculdade São Bento da Bahia

quinta-feira, 31 de março de 2011

BENEDICTUS - INFORMATIVO DOS OBLATOS DO MOSTEIRO DA BAHIA




Meus irmãos e irmãs nosso espírito se enche de alegria porque ressuscitou  Aquele que veio  para salvar a humanidades: Nosso Senhor Jesus Cristo que vive e reina por toda eternidade. Neste sentido, referimos a Páscoa, momento forte de nossa liturgia que celebra a Ressurreição do Filho de Deus. A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. 
O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os povos hebreus onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. Assim, toda a Páscoa para nós cristãos católicos é um momento onde vamos celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.Todos os anos a Páscoa parece ser a mesma para aqueles que não se preocupam se fundamentar acerca de seu sentido rico, não passa de um simples tempo 
em que os super mercados e lojas dos shoppings se ornam com ovos de choco-lates para os que ali desejam comprar. Ainda assim, o ovo tem um sentido mui-to especial na Páscoa, o ovo significa a fecundação, origem, fertilidade e vida através do coelho que procria mais rapidamente, e ainda porque entre os povos 
da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito  Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. O significado da Páscoa para os Judeus nesta data assume um 
significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão. 
São Bento lembra este momento da Santa Páscoa com muito respeito e com muita devoção. A liturgia prepara nosso espírito rezando a vigília Pascal para receber o Cristo que ressuscitou dentre os mortos. Durante toda semana santa que começa já no Domingo de Ramos até a Vigília Pascal o nosso coração deve 
estar orante com todo povo de Deus para celebrarmos dignamente os mistérios divinos. Preparemo-nos então nossa alma, nosso corpo e espírito para também nos enchermos do Cristo que ressuscitou e vem nos salvar da servidão do pecado.
Ressuscitou Aleluia, Aleluia!
Dom Gabriel Alves Amaral, OSB