IGREJA CATÓLICA CONTRÁRIA À LEI QUE OBRIGA LEITURAS BÍBLICAS NAS ESCOLAS
El Salvador, 05 jul (RV) – O Parlamento de El Salvador decidiu, com 46 votos a favor – de um total de 84 parlamentares votantes – pela leitura diária obrigatória de trechos bíblicos em todas as escolas do país. A justificativa da decisão tem como base a tentativa de diminuição da violência.
Em um encontro com jornalistas, o arcebispo de San Salvador, Dom José Luis Escobar Alas, manifestou-se a respeito do assunto, declarando, conforme documentado em um comunicado dos bispos, que a “leitura obrigatória da Bíblia nas escolas não vai promover a paz como se pretende, mas, sim, a divisão e a luta religiosa”.
A lei estabelece que as passagens bíblicas devem ser lidas por, no máximo, sete minutos, e não devem vir seguidas de comentários religiosos. Para entrar em vigor, a lei deve ainda ser sancionada pelo Presidente da República, Mauricio Funes, que declarou não se posicionar automaticamente de acordo com os parlamentares que votaram a favor do projeto. Segundo o Presidente, a sanção será dada somente se “ficar claro que a lei contribuirá para a criação de um clima de harmonia e grande respeito”.
Comentando essas palavras do chefe de Estado os bispos pedem, no comunicado, que o projeto seja vetado. Eles acrescentam que “a palavra de Deus não pode fazer parte do jogo político e partidário, bem como não deve ser submetida aos compromissos dos partidos e dos grupos religiosos. A palavra de Deus está acima de qualquer interesse”. (ED)
Fonte: www.radiovaticana.com
Em um encontro com jornalistas, o arcebispo de San Salvador, Dom José Luis Escobar Alas, manifestou-se a respeito do assunto, declarando, conforme documentado em um comunicado dos bispos, que a “leitura obrigatória da Bíblia nas escolas não vai promover a paz como se pretende, mas, sim, a divisão e a luta religiosa”.
A lei estabelece que as passagens bíblicas devem ser lidas por, no máximo, sete minutos, e não devem vir seguidas de comentários religiosos. Para entrar em vigor, a lei deve ainda ser sancionada pelo Presidente da República, Mauricio Funes, que declarou não se posicionar automaticamente de acordo com os parlamentares que votaram a favor do projeto. Segundo o Presidente, a sanção será dada somente se “ficar claro que a lei contribuirá para a criação de um clima de harmonia e grande respeito”.
Comentando essas palavras do chefe de Estado os bispos pedem, no comunicado, que o projeto seja vetado. Eles acrescentam que “a palavra de Deus não pode fazer parte do jogo político e partidário, bem como não deve ser submetida aos compromissos dos partidos e dos grupos religiosos. A palavra de Deus está acima de qualquer interesse”. (ED)
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